Postado em 17/10/2019
A síndrome do comer noturno afeta 1,5% da população, segundo estimativas, e as pessoas chegam a ingerir mais da metade das calorias diárias nesse período. Os principais fatores de risco são o estresse, a ansiedade, a obesidade, o uso de drogas, os transtornos de humor e o trabalho em turno noturno.
A insônia também é um dos critérios para diagnosticar a síndrome. Ainda que ela não esteja presente em todos os casos, é mais comum encontrar pacientes com problemas para dormir do que quem consegue ter uma boa noite de descanso.
Os perigos da síndrome:
Os malefícios para a saúde são diversos. O distúrbio cobra o seu preço no sono, nas relações sociais, no trabalho e, muitas vezes, é acompanhado por outros transtornos psiquiátricos. Segundo estudos, praticamente metade dos pacientes que sofrem da síndrome do comer noturno também estão com depressão.
As mulheres são as mais propensas a desenvolver a síndrome, que costuma surgir com mais frequência a partir dos 40 anos. Pessoas com obesidade também estão no grupo de risco, com estimativas de até 33% delas apresentar comportamentos que configuram a síndrome do comer noturno.
Tratamento:
Como qualquer outro distúrbio alimentar ou do sono, o tratamento efetivo envolve uma combinação de terapias. O controle do estresse pode ser um ponto a ser perseguido em terapia. O uso de aplicativos de contagem de calorias e avaliação do sono tem sido explorado em clínicas, devido a sua grande acessibilidade ao público e ao mundo conectado de hoje. Ainda assim, não existe um protocolo específico para o tratamento da síndrome.
Não custa lembrar: toda medicação deve ser prescrita por um médico especialista. A automedicação pode trazer riscos à saúde. Outra dica dos especialistas é criar um ambiente agradável ao sono, com poucos ruídos e pouca luminosidade, evitando, dessa maneira, que a pessoa desperte de madrugada e belisque algo na cozinha.
O ASSIM SAÚDE curte práticas para uma dieta alimentar mais saudável.